
Tic, tac fico a pensar...
Não posso dizer, não posso não!
Melhor deixar, mas não esquecí.
Hoje chove...
Boa chuva..."Chiva" e tudo muda...
Boa chuva... fertiliza!
Silêncio.... bom! Chuva amiga.
Ouço a àgua, refresca o ar.
Não digo nada.
Deixa.Deixa estar.
Melhor assim ficar.
Sossego. A noite a passar...
Os dias? Que fiquem no ar.
Silêncio. Trovão
e Trovejando...
a linha cai.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Aqui....
Pedaços de mim

Talvez...
Ali... naquela estante.
Nas prateleiras, espalhados...
Em cadernos não totalmente gastos.
Por acaso ou... esquecimento.
Estejam versos anotados.
Da alma eles transbordaram
Meus pedaços desbotados.
Isolina de Alencastro Veiga
Gyn.15.01.09
(Por acaso...meu aniversário)
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Tratado de Ateologia
terça-feira, 15 de
janeiro de 2008,
14:50:00
Seu autor é Michel
Onfray (São Paulo: Editora Martins Fontes, 2007).
Ele abre seu livro com esta citação de Nietzsche. Em seguida seu Prefácio.
"A noção de ‘Deus' foi inventada como antítese da vida - nela se resume, numa unidade aterradora, tudo o que é nocivo, venenoso, caluniador, todo o ódio da vida. A noção de ‘além', de ‘mundo verdadeiro' só foi inventada para depreciar o único mundo que há - a fim de não mais conservar para nossa realidade terrestre nenhum objetivo, nenhuma razão, nenhuma tarefa! A noção de ‘alma', de ‘espírito' e, no fim das contas, mesmo de ‘alma imortal', foi inventada para desprezar o corpo, para torná-lo doente - ‘sagrado' -, para conferir a todas as coisas que merecem seriedade na vida - as questões de alimentação, de moradia, de regime intelectual, os cuidados aos doentes, a limpeza, o clima - a mais aterradora indiferença! Em vez da saúde, ‘a salvação da alma' - isto é, uma loucura circular que vai das convulsões da penitência à histeria da redenção! A noção de ‘pecado' foi inventada, ao mesmo tempo, que o instrumento de tortura que a completa; a noção de "livre-arbítrio', para confundir os instintos, para fazer da desconfiança com relação aos instintos uma segunda natureza."
NIETZSCHE. Ecce homo, Por que sou um destino, § 8.
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