
Despidas, entregues ao vento
As àrvores erguem os braços
Sem suas vestes dançantes
25.03.09
Isolina
quarta-feira, 25 de março de 2009
quinta-feira, 19 de março de 2009
VOU EMBORA

Parece que nunca vamos ouvir ou dizer:
"-Vou embora".É real. Ameaça latente.
Bem alí....coladinha na gente,
E...não queira se enganar...
"-Nunca vou lhe deixar!"
Se disser: -fui! Assim...no estouro.
Nada mais há que se fazer!
"-Vou embora, cozinha em "banho Maria"
"-fui!", guilhotina,"zás trás", e alivia.
Às vezes vamos nós por opção ou razão.
Por vezes somos deixados com o coração"na mão".
...sem ação, sem muito entender...
Isolina de Alencastro Veiga
Gyn.19.03.09
* * *
quinta-feira, 12 de março de 2009
ACABOU

Acabou, e por consequência
A ilusão da sua ausência,
as longas horas de espera.
Enfim! Um fim. Pudera!
Mas, agora ouça. Sem ironia.
Conhecí essa dor! Agonia.
Se falo é com propriedade,
por experiência ou idade...
pela crença na ausência.
Meio a dor discernir
e me desconfundir
matéria e essência
Gyn.12.03.06
Isolina De Alencastro Veiga

